APAE DE ITABIRA
VISÃO
Movimento de pais, amigos e pessoas Deficientes Intelectuais, de excelência e referência no país, na defesa de direitos e prestação de serviços.
MISSÃO
Promover e articular ações de defesa de direitos, prevenção, orientações, prestação de serviços, apoio à família, direcionadas à melhoria da qualidade de vida da pessoa deficiente intelectual e à construção de uma sociedade justa e solidária.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA
Mantenedora: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Itabira
Endereço: Rua José de Alencar, nº. 385
Bairro: Machado
CEP: 35901-010
Telefone/Fax/E-mail Tel.: (31) 38340101
Fax: (31) 3834-6505
E-mail: apaeitabira@yahoo.com.br
Data da Fundação: 20/09/1974
Presidente: Maria da Conceição Almeida
DADOS DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
Nome da Escola: Centro de Recuperação e Educação Especial Dr. Mauro de Alvarenga
Localização: Zona urbana
Divisão, Delegacia ou Subdivisão de Ensino: Nome: 24ª Superintendência Regional de Ensino
Endereço: Rua Carlos Felipe, nº. 71, Serra – Nova Era / MG
Telefone: (31) 38612020
Data de Criação da Escola: 11/08/1980
Autorização de Funcionamento: Deliberação do Conselho Estadual de Educação – CEE.
Turno de Funcionamento: Manhã: das 7h00 às 11h20
Tarde: das 13h00 às 17h20
Nível de Ensino Ofertado: Educação Básica
Etapas, Fases e Modalidades de Ensino/ Programas e Projetos Específicos da Educação Básica Proposta pela Escola:
- Educação Infantil:
Educação Precoce de 0 a 3 anos
Educação Pré-escolar 4 a 6 anos
- Ensino Fundamental:
Escolarização inicial – 1ª fase
Escolarização de Jovens e Adultos 1ª e 2ª Fases
Programas Pedagógicos Específicos
- Educação Profissional – Nível Básico
Iniciação Profissional
Qualificação Profissional
Colocação no Trabalho
- Outros Projetos Educacionais
QUEM SÃO AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA?
Art. 4º do decreto n º 3.298, de 20 de dezembro de 1999 (Regulamento Lei nº. 7853 que dispõe sobre a Política Nacional para Integração da Pessoa Com Deficiência) considera Pessoa Com Deficiência a que se enquadra nas categorias seguintes:
Deficiência Intelectual – funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestações antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas adaptativas, tais como:
a)Comunicação;
b)Cuidado Pessoal;
c)Habilidades sociais;
d)Utilização da comunidade;
e)Saúde e segurança;
f)Habilidades acadêmicas;
g)Lazer;
h)Trabalho.
Deficiência múltipla: É a Associação de duas ou mais deficiências.
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE é uma entidade civil, filantrópica, de caráter cultural, assistencial e educacional, sem fins lucrativos, com duração indeterminada, que tem foro e sede no município onde estiver situada. A APAE possui autonomia administrativa e jurídica perante a administração pública e as entidades privadas, sendo vedada qualquer forma de vinculação que comprometa a filosofia e os objetivos do Movimento.
Hoje com a visão do Programa de Auto Defensoria (onde o aluno é preparado para defender a própria causa, conquistando sua autonomia e cidadania consciente) a sigla APAE também se transforma em Associação de Pais Amigos E Excepcionais: confirmando a importância da nova postura diante do movimento.
SÍMBOLO
A APAE adota como símbolo a figura da flor margarida que simboliza o Deficiente Intelectual, apesar da aparência frágil sempre supera os obstáculos, e duas folhas verdes, uma de cada lado, ladeada por duas mãos em perfil, uma em posição de amparo e a outra, de orientação: abaixo, partindo do centro, dois ramos de louro, simboliza a vitória das lutas pela defesa do Deficiente Intelectual. A cor azul da APAE simboliza o céu na terra.
As APAEs se organizam de forma mais ampla através do Movimento Apaeano, que tem as seguintes instâncias:
a)Federação Nacional das APAEs
b)Federação das APAEs do Estado
c)Delegacia Regional
d)APAE
HISTÓRIA DO MOVIMENTO APAEANO
É relevante conhecer a origem e o caminho do Movimento Apaeano para melhor compreender as mudanças já alcançadas e as necessárias à sua evolução.
A APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, é resultado de um movimento que destaca-se no país pelo seu pioneirismo.
A primeira iniciativa, no Brasil, de congregar pais de “excepcionais” e outras pessoas interessadas em apoiá-los ocorreu no Rio de Janeiro, empreendida por Beatriz Bemis – membro do corpo diplomático norte-americano e mãe de uma pessoa portadora da síndrome de Down.
A criação da APAE iniciou-se com duas classes especiais, com cerca de vinte crianças e uma oficina pedagógica de atividades ligadas à carpintaria para “deficientes”.
Para serem coerentes com a Visão e a Missão, as ações do Movimento abrangem três esferas de atuação:
1.A defesa dos direitos, desde a concepção até a velhice;
2.Prestação de serviços;
3.Apoio a família.
Os desdobramentos dessas esferas de atuação incluem ações nas áreas de:
a)Defesa dos Direitos;
b)Prevenção de incidência da deficiência;
c)Educação;
d)Educação Profissional;
e)Saúde;
f)Promoção da Saúde;
g)Assistência Social;
h)Esporte, lazer e cultura;
i)Assistência ao idoso Deficiente Intelectual;
j)Estudos e pesquisas;
k)Capacitação e aperfeiçoamento técnico profissional.
DIAGNÓSTICO E ENCAMINHAMENTO
O DIAGNÓSTICO é o ponto de partida para todas as demais atividades direcionadas à pessoa deficiente intelectual e sua correta condução depende, em grande parte, da adequação do ENCAMINHAMENTO aos outros serviços prestados.
A realização do DIAGNÓSTICO inclui ações voltadas para o levantamento do desempenho atual potencialidades. Podemos identificar 5 passos do diagnóstico:
Passo 1: Inicia-se com a identificação das pessoas, pela Assistente Social – pessoas com deficiência já instaladas e pessoas em situação de risco para a ocorrência de deficiências.
Passo 2: Consiste na entrevista social com a família. Tal entrevista possibilitará o conhecimento do ambiente sócio-familiar da pessoa avaliada, bem como a coleta de dados sobre sua história e fatores que possam ter contribuído para ocorrência das atuais dificuldades.
Passo 3: Inclui avaliações realizadas por profissionais especializados: pedagogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo, neurologista e, quando se fizer necessário, avaliações médicas complementares.
Passo 4: Ocorre mediante reunião dos profissionais, na qual as avaliações são discutidas, sendo estabelecido o diagnóstico e feita a indicação dos apoios necessários.
Passo 5: Consiste no repasse dos resultados á família e à pessoa deficiente intelectual. As informações são repassadas de forma clara e simples, de modo a assegurar que a família e a pessoa deficiente intelectual compreendam o resultado das avaliações e as indicações feitas. Sendo elas: atendimento ambulatorial ou escolar, assim como encaminhamento caso não seja o papel da APAE.
Critérios para ingressar na APAE:
• Ser deficiente intelectual
• Residir em Itabira
A.P.A.E DE ITABIRA
- HISTÓRICO
A História do movimento apaeano na cidade de Itabira iniciou com os membros do Rotary Clube de Itabira, tendo a frente o Professor Maurício José Martins da Costa. Realizaram a primeira reunião oficial no Clube Atlético Itabirano no dia 13 de novembro de 1973. Para apresentar o estatuto segundo a Federação Nacional das APAEs. Estabelecia mandato de 2 anos. Tendo como presidente Dr. José Procópio de Alvarenga. O conselho deliberativo taxou as contribuições em 5 cruzeiros para serem pagos em banco através de carnês e ficou definida reunião mensal com a diretoria. Foi realizado o sorteio de uma bicicleta de onde veio a primeira renda da APAE.
A diretoria voltou a se encontrar em setembro de 1974 quando tomou posse, iniciando um trabalho intenso para conseguir providenciar as documentações necessárias como: o registro do estatuto filiação na Federação Nacional, Certificado de Utilidade Pública Municipal e Estadual. Uma turma de alunos especiais foi atendida no Grupo Escolar Dr. Pedro Guerra, no bairro Conceição de Cima.
É confeccionado um adesivo para carros: “AJUDE A APAE A AJUDAR O EXCEPCIONAL, com objetivo de divulgação.
É lançada a primeira campanha com o slogan “Agora preteridos, amanhã entrosados”, criado pelo Padre José Lopes, dando assim continuidade a campanha de divulgação do movimento. Alunos do PREMEN realizam palestras na comunidade sobre o excepcional, dois jornais locais publicam mensalmente matérias sobre a APAE.
A preocupação financeira é grande e é lançada uma rifa pela loteria federal de um carro marca corcel, o número da rifa não saiu e foi realizada outra rifa com mais alguns prêmio que foram doados. APAE enfim conseguiu o CGC e Certificado de Utilidade Pública Municipal.
Em novembro de 1976, Renato Aragão apresentou um show no VEC com renda em prol da APAE. Antônio Valeriano e Professor Maurício, em visita oficial ao Prefeito Dr. Jairo Magalhães, solicitam doação de um terreno para a construção da sede da APAE. A proposta foi encaminhada para a Câmara Municipal avaliar. Prefeitura promete doar um terreno no bairro Inconfidentes, o qual foi cedido para a COAB. A Prefeitura doou um terreno de 7600m² na localidade chamada Chico Beta. Muitas promoções são realizadas na comunidade com o objetivo de angariar fundos para a APAE iniciar suas atividades. A APAE faz uma troca com o COMBEM do terreno doado para ambos.
No ano de 1978 as pessoas cobram a início do funcionamento da escola para atender os fronteiriços (termo da época que designava o excepcional).
Maio de 1979, Sr. Gil(Leovegildo Silvério da Silva) como presidente do Lions participa da renião de diretoria pela primeira vez junto com Fernando Campolina presidente do Rotary.
17 de junho de 1979 é realizado eleição para diretoria, Sr. Gil compõe a chapa para presidente a qual é eleita por aclamação. Os trabalhos se intensificam, há um esforço comum em acelerar o processo para abrir a escola imediatamente. A diretoria viaja à cidade de São João Del Rey. Para conhecer a APAE que é considerada modelo em Minas Gerais. De lá trouxeram a planta da sede da APAE e a idéia de melhor adaptá-la para atender aos itabiranos. Sr. Gil solicitou ao engenheiro Dr. Rubens Trindade estruturá-la.
A CVRD realiza a terraplanagem no local e com a parceria da Empresa CONTOR, dá-se inicia as obras e é nomeada uma comissão para acompanhar a construção do prédio.
Professor Maurício e D. Margarida convidam a psicóloga do COMBEM(Conselho Municipal do Bem Estar do Menor) Maria Cecília para orientar os trabalhos de seleção de pessoal e o atendimento aos alunos. O antigo convento do Colégio Nossa Senhora das Dores foi colocado à disposição da APAE. É montada uma equipe, tendo como diretora a Claide, como psicóloga Maria Cecília, como fonoaudióloga Maria Elizabeth Delunardo e o neurologista Júlio Tércio de Alvarenga.
A APAE conseguiu o Certificado de Utilidade Pública Estadual, assinado pelo governador Francelino Pereira. Três Professoras são selecionadas Cibele Andrade, Vera das Dores Oliver e Maria do Socorro Silva, as mesmas fizeram estágio na APAE de Belo Horizonte.
Abril de 1980 a APAE é finalmente instalada no antigo convento do Colégio Nossa Senhora das Dores. Um folder é publicado e distribuído na comunidade com a seguinte mensagem: “Existe um lugar onde todo mundo gosta de todo mundo, sem distinção de raça e de cor: APAE”. Iniciam-se as inscrições, e junto com as mães surgiu a preocupação com o transporte. É realizada a primeira reunião com os pais para definirem sobre o transporte, uniforme e merenda.
Onze de agosto de 1980 – iniciam-se as aulas, uma data que é um marco no movimento apaeano. Após sete anos de luta concretiza-se um sonho, 102 alunos matriculados. Fábio Pires doou um ônibus para APAE. Continuam as rifas de carros, promoções de shows, bailes, feira da paz, etc. Posto JOB e Posto Mangueira iniciam a doação de óleo diesel mensal. É feita uma enquete para escolher o nome da APAE entre pais e associados, por unanimidade foi escolhido o nome de Dr. Mauro de Alvarenga.
Setembro de 1983 – apesar de grandes rifas e promoções a APAE continua trabalhando no vermelho. A entidade recebe o certificado de filiação da Federação das APAEs. É o ano de eleição e o Sr. Gil é reeleito por aclamação. Convênios com a LBA atrasados em média de 3 meses inviabiliza o funcionamento da APAE.
Junho de 1985 – É adquirido o Certificado de Utilidade Pública Federal. A CVRD doa 77 milhões e oitocentos mil cruzeiros para a construção. O presidente e duas professoras participam de um congresso em Belo Horizonte. O Lions doa verbas para aquisição de aparelhagem que atende a oito alunos deficientes auditivo simultâneamente.
1986 – A APAE enfim entrega o prédio para a Congregação Nossa Senhora das Dores, após seis anos cedidos gratuitamente.
Novembro de 1986 – Finalmente a sede fica pronta e a APAE passa a funcionar até a presente data na Rua José de Alencar, 385 no Bairro Machado, onde até hoje continua na luta pela inclusão social.
APAE em funcionamento na sua nova sede vai aos poucos ampliando o quadro de técnicos e de funcionários, visando sempre viabilizar as implantações de projetos que assegure a melhoria da qualidade dos atendimentos ao Deficiente Intelectual.
CHAPA ELEITA PARA O MANDATO DE 01/01/2008 A 31/12/2010
Presidente : Emídia Tércia Santos Figueiredo
Vice-Presidente: Selmara Barcelos
1º Diretor Secretário:
2º Diretor Secretário:
1º Diretor Financeiro:
2º Diretor Financeiro:
Diretor de Patrimônio:
Diretor de Patrimônio:
1º Diretor Social:
2º Diretor Social:
Procurador Geral:
Conselho Administrativo:
Conselho Administrativo:
Conselho Administrativo: José das Graças
Conselho Administrativo: Maria da Conceição F. Gonçalves
Conselho Administrativo: Vânia Marília Lage de Oliveira
Conselho Administrativo: Cássia Costa Magalhães
Conselho Administrativo: Isaías Navarro Silva
Conselho Administrativo: Maristela Pinto Coelho
Conselho Administrativo: Solange Aparecida de Souza
Conselho Administrativo: Márcia Ramalho dos Reis
Conselho Administrativo: Rodrigo Oliveira Costa
Conselho Administrativo: Eduardo H.Vaz
Conselho Administrativo: José Raimundo Carvalho
1º Conselho Fiscal: José Luiz Viana
Suplente: Jerônimo Martins da Costa
2º Conselho Fiscal: Vera Maria Santos Reis
Suplente: Zilda Euzébia Pereira
3º Conselho Fiscal: Mozart Araújo Fernandes
Suplente: Reinaldo de Jesus Tôtô
Diretora da escola: Maria da Glória Camilo Eisenberg
Estimulação Precoce: É um conjunto articulado de técnicas de caráter sócio-educativo que busca proporcionar a aquisição e/ou incremento da aprendizagem nos primeiros anos de vida. Os atendimentos são realizados diariamente durante quatro horas. A orientação sistemática à família é parte integrante desta abordagem e possibilita que a mesma dê continuidade ao tratamento, em casa, e ainda receba apoio necessário em suas dificuldades práticas e de relacionamento com o filho.
Pré-Escola: É um programa educacional para crianças entre 4 e 6 anos de idade, deficiente intelectuais ou vulneráveis a ocorrências da deficiência. O programa é realizado em grupos de 4 alunos conforme necessidades e características dos mesmos.
A proposta pedagógica leva em conta o Programa de Conteúdos Básicos definido pela L.D.B. O material didático e escolar utilizado, é o mesmo destinado a todas as crianças desta faixa etária.
O programa de Pré-Escola preconiza a educação sensório-motora, afetiva, cognitiva, evidenciando o desenvolvimento da linguagem e social. Sempre que possível, o atendimento pré-escolar é feito na rede regular de ensino com o apoio da APAE. A prioridade para o atendimento em Escolas Especiais é para crianças portadoras de déficits intelectuais mais acentuados ou destinada aos portadores de múltiplas deficiências, cujo objetivo é desenvolver suas potencialidades possibilitando a inclusão na rede regular de ensino.
ENSINO FUNDAMENTAL: Esta modalidade de atendimento é constitucionalmente garantida e obrigatória a todas as crianças e adolescentes e abrange o ensino básico. Deve ser prestada na rede de ensino. Os alunos com deficiências intelectuais, cujas habilidades intelectuais, adaptativas e com competência acadêmica permitam concluir as sucessivas séries da Educação Fundamental, tem acesso ao apoio especializado na rede regular de ensino, além das adaptações curriculares necessárias para a sua permanência e sucesso escolar.
ATENDIMENTOS ESPECIALIZADOS COMPLEMENTARES
Ao lado da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e da Educação Profissional, APAE presta atendimentos de suporte e apoio a tais atividades escolares e/ou de trabalho de alunos, possibilitando, inclusive, prevenir a instalação de futuras deficiências. Os atendimentos especializados dividem-se em dois grandes blocos:
• Esportes: Atendimentos individuais ou coletivo, realizados por profissional da área de Educação Física, com vistas a busca de autonomia, da independência, melhoria nos padrões psicomotores, o despertar de habilidades e prática sistemática de esportes. Visa dar suporte aos conteúdos de sala de aula e também preparar para competições locais e as Olimpíadas das APAEs que acontecem em níveis regionais, estaduais e nacional.
• Artes: Possibilitam o despertar de habilidades, funcionando como forma enriquecedora das vivências de alunos inseridos nas atividades de ensino e preparação para o trabalho. Permitem que novos canais de expressão aflorem e sejam trabalhados. Facilitam a expressão verbal, não verbal, a socialização, a auto-valorização.
As artes inclui as modalidades de ARTE-EDUCAÇÃO E ARTE PRODUÇÃO, permitindo,inclusive, a profissionalização. O que ainda não ocorre.
Estão incluídas nesta modalidade de atendimento as áreas de: Dança, Teatro, Artes-plásticas, Música, Folclore, Literatura, Fotografia, Artes Visuais as quais deveria ser trabalhadas para ter sua culminância nos Festivais Nossa Arte das APAEs que ocorre nas esferas locais, regionais, estaduais e nacional.
PROMOÇÃO SAÚDE
Integram também a prestação de serviços desenvolvidos ou viabilizados pelas APAEs, medidas de promoção e manutenção da saúde física, emocional e mental, através dos serviço médico, como trabalho voluntariado de um neurologista.
Atendimentos Clínicos: Atuam de forma preventiva ou terapêutica, podendo ser individuais ou em grupo. Têm o objetivo de minimizar dificuldades emocionais, psicomotora, cognitivas, sociais e de linguagem, tanto de alunos inseridos no Ensino Especial, como também dos alunos inclusos na Rede Regular de Ensino. A indicação para tais atendimentos deve ser cuidadosa e criteriosa, tendo por base avaliações de professores e técnicos capacitados ao diagnóstico. A indicação dever ter por princípio abordar as principais e reais necessidades da pessoa a ser atendida.
Estão incluídas nesta modalidade de atendimento as áreas de: Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicoterapia, Psicomotricidade Relacional, Psicopedagogia.
SETOR DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Os atendimentos são direcionados à família como um todo, contribuindo diretamente para inclusão social e equidade de direitos, suporte escolar, assegurando direitos educacionais.
Realiza mensalmente, em conjunto com o setor de psicologia e setor de terapia ocupacional do NEP, o grupo de pais visando a integração dos pais com a instituição e viabilizando o acesso a políticas públicas.
SETOR DE FISIOTERAPIA
A APAE de Itabira, hoje, conta com uma equipe multidisciplinar, incluindo o setor de fisioterapia. Setor este que visa à prevenção, reabilitação, qualidade de vida e integração na sociedade.
Os atendimentos são realizados por três fisioterapeutas, dois com atendimentos em solo e um com hidroterapia, todos eles com duração de 30 minutos e individualizados, constando de avaliações, reavaliações, orientações, além dos atendimentos. Recebemos o apoio da FUNCESI, que junto a APAE firmaram uma parceria, aonde os alunos (estagiários) do último ano do curso de fisioterapia realizam os atendimentos com hidroterapia, duas vezes por semana no período da manhã, supervisionados por um professor. Em média, são realizados, mensalmente, 545 atendimentos de fisioterapia dentro da APAE.
O setor atua nas áreas traumato-ortopédica, respiratórias, mas principalmente na área neurológica infantil e adulto. As patologias mais freqüentes são Síndrome de Down, Síndrome de West, Deficiência Intelectual, Paralisia Cerebral e outros. São atendidos pacientes de 0 a 60 anos de idade, com prioridade a estimulação precoce.
A estimulação precoce, crianças de 0 a 3 anos de idade, atua na prevenção de problemas do desenvolvimento motor global, possibilitando o suporte à criança no seu processo inicial de integração e/ou intercâmbio com o meio. Contamos com a parceria do Hospital Nossa Senhora das Dores, o Projeto Renascer, na qual são encaminhados recém nascidos diagnosticados com algum tipo de patologia que se enquadra com os critérios básicos da APAE.
Enfim, o setor de fisioterapia tem como objetivo geral, estimular as etapas do desenvolvimento neuro psico motor, prevenir problemas respiratórios, prevenir e/ou minimizar alterações posturais, prevenir contraturas e deformidades, inibir padrões patológicos, encaminhar para especialidades médicas e/ou uso de aparelhos ortopédicos, e principalmente melhorar qualidade vida.
SETOR DE FONOAUDIOLOGIA
A fonoaudiologia consiste na ciência que atua em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral e escrita, voz e audição, no sistema miofuncional orofacial e cervical e na deglutição. Atualmente temos 2 fonoaudiólogas.
Na APAE, o setor de fonoaudiologia é responsável pela prevenção, avaliação e tratamento de pacientes com alteração na comunicação oral e/ou escrita e com dificuldade nas funções estomatognáticas, como, mastigação, deglutição e respiração. Este setor conta com dois profissionais que se divide em atendimento ambulatorial e escolar.
O atendimento ambulatorial é semanal com prioridade para a estimulação precoce, atualmente atende aproximadamente 30 pacientes com deficiências diversas. O profissional trabalha 20 horas semanais, mas não é suficiente para atender toda demanda do setor.
O atendimento no ambiente escolar na maioria das vezes é realizado em sala de aula juntamente com a professora para que a mesma continue a estimulação no decorrer da semana. Alguns alunos apresentam demanda para atendimento individual. Também tem sido trabalhado a comunicação alternativa e ampliada possibilitando aos alunos que não se comunicam verbalmente alguma forma de comunicação e socialização.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ADAPTADO
O laboratório de informática adaptado foi implantado na APAE de Itabira em 09/03/2008 através de uma parceria com o Colégio Nossa Senhora das Dores. Inicialmente a equipe era formada por 1 fonoaudiólogo e 2 monitores, atualmente para redução de custos a equipe foi reduzida para 1 fonoaudiólogo (também responsável pelo programa – fonoaudióloga Aline A. Coelho Dias) e 1 monitor.
Os equipamentos disponíveis neste laboratório são: 9 micro-computadores, 4 acionadores de mouse, 2 mouses adaptados, 3 colméias de acrílico, 2 planos inclinados, 2 ponteiras e 2 cadeiras adaptadas.
O acesso ao computador auxilia o deficiente intelectual com necessidades especiais que apresentam dificuldades de aprendizado e raciocínio e permite maior absorção de conceitos e crescimento cultural.
Na sala de informática adaptada são realizadas atividades de apoio pedagógico e comunicação alternativa e ampliada e atende aproximadamente 170 usuários desta instituição inseridos em sala de aula.
As atividades de apoio pedagógico tem como objetivo reforçar o conteúdo trabalhado em sala de aula, realizar atividades que trabalham as dificuldades encontradas em sala de aula e trabalhar aspectos como regra, limite, atenção, concentração e responsabilidade.
O programa de comunicação alternativa e ampliada se refere a qualquer meio de comunicação que complemente ou substitua os meios usuais de fala ou escrita (gestos, língua de sinais, expressões faciais, pranchas de alfabeto ou símbolos) e tem como objetivo possibilitar interação interpessoal, estimular o desenvolvimento da fala e promover uma melhor participação do indivíduo no meio escolar, familiar e social. No laboratório de informática são realizadas atividades para este fim e confecção de materiais utilizados em sala de aula.
SETOR DE PSICOLOGIA
A psicologia atende a pessoa com deficiência e sua família. Os alunos são atendidos individualmente ou em grupos e atualmente contamos com 2 psicólogas. Em grupo os alunos fazem parte do projeto de preparação para o trabalho e o processo terapêutico está voltado para a Educação Afetivo-Sexual, onde são abordados temas como identidade, prevenções de doenças sexualmente transmitidas e drogas, preconceitos, cidadania e projeto de vida, na busca de se obter relações afetivas com responsabilidade, respeito e harmonia.
Também são atendidos as famílias individualmente ou em grupos.
A APAE de Itabira possui 04 salas com 26 alunos com Espectro do Autismo (um grupo de doenças que se estende desde as formas infantis até as encontradas em adultos, cujo acometimento varia de leve a severo), e trabalhamos com uma equipe multidisciplinar, coordenada pela psicóloga France Jane Elias Leandro
(http://franceporummundomelhor.blogspot.com/)
AUTISMO
Uma síndrome comportamental com etiologias múltiplas em conseqüência de um distúrbio do desenvolvimento. Caracteriza-se por déficit na interação social visualizado pela inabilidade em relacionar-se com o outro, usualmente combinado com déficits de linguagem e alterações de comportamento
Um indivíduo com autismo:
• Prende-se mais aos detalhes do que na essência, do que é relevante
•Tem dificuldade em entender a palavra dentro de um contexto
• Aprende por memorização
• Tem dificuldade para generalizar
• Tem mais facilidade no contato com objetos do que com pessoas
• Concentra-se mais em experiências sensoriais concretas do que abstratas
• Não consegue fingir, supor, imaginar, simbolizar, ironizar, inventar (raciocínio literal)
• Tem facilidade com imagens e uso da memória visual
• Tem facilidade em seguir seqüências
• Tem dificuldade na percepção temporal
• Tem dificuldade para imitar
• Tem dificuldade com PLANEJAMENTO que requer imaginação
As intervenções, sejam elas educacionais ou clínicas, devem ser planejadas de acordo com o perfil de cada aluno.
Sabe-se, contudo, que o indivíduo com autismo pode se beneficiar dos seguintes recursos:
• Ensino estruturado com a minimização de estímulos excessivos
• Planejamento individualizado
• Número reduzido de alunos por classe
• Organização das propostas através de rotinas
• Equipe multidisciplinar (psicologia, pedagogia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, fisioterapia, educador físico, neurologista)
Usamos o Método TEACCH (Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits Relacionados com a comunicação), onde são utilizados estímulos visuais (fotos, figuras, cartões), estímulos corporais (apontar, gestos, movimentos corporais) e estímulos audiocinestesicovisuais (som, palavra, movimentos associados às fotos) para buscar a linguagem oral ou uma comunicação alternativa.
Também usamos o Método PECS (Sistema de Comunicação através de Troca de Figuras) onde o objetivo é fazer com que o aluno com autismo aprenda que o que deseja pode ser nomeado e mostrado através de ações – troca de figuras, estimulando assim, a linguagem funcional e socialmente aceitável.
A visualização do ambiente deve ter:
• Organização física
• Agendas
• Instrução visualizada
• Análise de tarefas e comportamentos
• Local para móveis e materiais: organização e independência do aluno
• Local para cada atividade: indicações e funções determinadas
• Limites e demarcações claros
• Um número reduzido de alunos por sala (04 alunos no máximo)
• PROFESSOR: fácil acesso visual a todas as áreas da sala
Atualmente estamos com 3 salas com 07 alunos e 1 salas com 6 alunos, e uma lista de espera de 8 alunos para serem inseridos em novas salas.
PROGRAMA VALE JUVENTUDE
O Vale Juventude desenvolve o Programa de Educação Afetivo-Sexual nas escolas e nas unidades de saúde e de assistência social próximas às escolas.
Com jovens entre 15 e 19 anos, o programa trabalha a formação em agentes de desenvolvimento territorial, aproveitando as oportunidades de participação social, especialmente nos bairros onde moram. Além disso, o Vale Juventude promove a inserção sócio-produtiva desses jovens, preparando-os para o mundo do trabalho.
O Vale Juventude foi desenhado a partir do Programa de Educação Afetivo-Sexual – Peas Vale, implantado em municípios de Minas Gerais pela Fundação Vale e Martins Pereira desde 2001, ampliando um programa criado pelo governo do Estado de Minas Gerais e pela Fundação Odebrecht em 1994.
Em 2003 fomos agraciados com o programa em nossa cidade e tomando conhecimento da programação, a APAE de Itabira passa a fazer parte(primeira APAE a ser inserida no programa), capacitando alguns profissionais para trabalharem com nossos adolescentes e jovens sobre a sexualidade e afetividade, visando a construção de valores culturais e humanos sobre sexualidade, valorização e preservação da vida e a prevenção do uso das drogas, das DSTS/HIV-AIDS, da violência e da gravidez não planejada de maneira correta e livre de preconceitos, onde tivemos que adaptar todo o programa para melhor entendimentos de nossos alunos.
O objetivo geral do programa é ampliar espaços de discussão, reflexão e aprendizagem sobre saúde sexual e reprodutiva, sexualidade e os direitos ligados a ela a adolescentes e jovens que fazem parte do programa (escolas municipais, escolas estaduais e APAE de Itabira).
Trabalhamos com grupos de alunos (em oficinas, totalizando 140 alunos da APAE inseridos no programa); com grupos de PAIS VALE APAExonar; temos Encontros Municipais de Adolescentes, Encontros Estaduais de Adolescentes e Encontros Municipais de Pais.
Todos estes eventos teem servido para estreitar os laços entre as escolas e suas famílias e desmistificar o aluno com deficiência intelectual, mostrando a todos que ele também tem direitos, deveres e sonhos como qualquer outro adolescente ou jovem, levando-o ao conhecimento de sua sexualidade, sua autonomia, a busca do serviço de saúde e autocuidado e uma maior participação da família.
Este programa na APAE é de responsabilidade do setor de psicologia sendo a referência a psicóloga France Jane Elias Leandro.
PROGRAMA DE AUTODEFENSORIA
Os termos auto-defensoria (self-advocacy) e auto-gestão referem-se ao processo de autonomia e participação de pessoas com deficiências, na medida em que se engajam pessoalmente na luta pela defesa de seus direitos, tomando suas próprias decisões a respeito de suas vidas, reivindicando voz e espaço para expressar suas idéias, desejos, expectativas e necessidades. Auto-defensoria é ao mesmo tempo uma filosofia, um movimento político e um programa de suporte psicoeducacional.
Para garantir o direito à cidadania plena, a pessoa com deficiência precisa, primeiro, aprender a defender seu espaço, como se diz, garantir “o seu lugar ao sol”. E aí é que entra, justamente o conceito de auto-defensoria ou auto-gestão. Este movimento que, como já mencionado, engloba tanto o aspecto político como o educacional (no sentido amplo do termo) se norteia por quatro princípios ou diretrizes fundamentais: a eliminação de rótulos, identidade, autonomia, e luta pelos direitos.
Este programa é trabalhado paralelo ao Programa VALE Juventude.
SETOR DE TERAPIA OCUPACIONAL
A função da Terapia Ocupacional dentro de uma equipe multidisciplinar, como na APAE de Itabira, é priorizar a criança como todo, considerando seus aspectos motores, sensoriais, perceptivos, cognitivo, afetivo e social. Leva sempre em consideração as potencialidades da criança e não apenas suas limitações. As atividades específicas do Terapeuta Ocupacional devem estar primeiramente de acordo com as necessidades individuais e tem como meta a função da criança em diferentes tarefas como nas AVD’s (Atividades de Vida Diária): vestuário, alimentação e higiene pessoal entre outras; AVP’s (Atividades de Vida Prática): brincar, fazer compras, dirigir, entre outras. Atualmente temos 3 terapeutas ocupacionais.
Na APAE, o setor de Terapia Ocupacional é composto por duas terapeutas ocupacionais que atendem individualmente e utilizam o brincar para estimular o desenvolvimento global. Avalia e trata a criança com disfunções sensoriais, problemas neurológicos, físicos, desorganizados, agressivas, inseguras, hiperativas e com dificuldades em entender e aceitar limites. Orienta pais e professores em relação as atividades a serem desenvolvidas com mesma.
Confecciona órteses de Membro Superior, com objetivo de restaurar e prevenir deformidades, proporcionando assim maior funcionalidade. Adapta utensílios utilizados na realização das AVDS e AVPS, adapta cadeiras de rodas e mobiliário juntamente com o setor de fisioterapia, com objetivo de proporcionar melhor adequação postural levando ao paciente melhor qualidade de vida.
SETOR DE PEDAGOGIA
O setor de pedagogia funciona com uma pedagoga e uma secretária.
A pedagoga faz o atendimento semanal dos vinte e um professores. São dez turmas de sala de aula, um professor de Educação Física, um monitor de jardinagem, um monitor de Artesanato e três monitores de sala de aula.
Período da manhã: 7h00 às 11h20.
Total de alunos: 90 alunos
No período da tarde: 13h00 às 17h20 – são onze turmas com um total de cem alunos.
Onze professores de sala de aula, um professor de Educação Física, um monitor de jardinagem, um monitor de artesanato e três monitor de sala.
O acompanhamento pedagógico aos professores acontece uma vez por semana durante o horário de atendimento da educação física. Nesses encontros o professor é orientado sobre o seu trabalho, recebe sugestões de novas estratégias e discute com o pedagogo questões referentes à sua atuação e aos alunos.
Alunos da APAE Escola: Faixa etária 0 a 60 anos.
Média de alunos nas turmas: 08 a 09 alunos por turma.
- Educação Precoce
- Educação Infantil
- Ensino Fundamental (Primeiras séries)
- Oficina de Jardinagem
É trabalho da Pedagoga:
- Organizar as reuniões de módulos que acontecem uma vez por mês.
- Fazer escala para os professores e monitores participarem dos eventos extras curriculares promovidos pela entidade ou atendendo a convite da comunidade.
- Fazer controle da freqüência dos alunos
- Fazer avaliação de alunos para ser inseridos na escola
- Fazer orientação aos pais (sempre que necessário)
- Enturmar aluno
- Fazer relatórios dos mesmos sempre que solicitado (por Escolas, Conselho Tutelar ou Promotoria)
- Encaminhar aluno para NEP (Educação Profissional da APAE) ou escola comum
- Analisar mensalmente o diário dos professores.
- Fazer controle da freqüência dos professores (chegada, saída, faltas)
- Fazer contato com as famílias quando surge alguma situação diferenciada durante as aulas
- Elaborar e fazer cumprir a escala do recreio
- Fazer visita em casa ou escola comum acompanhando a Assistente Social ou Pscólogo para solucionar problemas apresentados em sala.
- Fazer acompanhamento da Oficina de Jardinagem
- Fazer acompanhamento na salas de autismo
- Fazer acompanhamento das alunas inseridas como ajudantes de cozinha
- Montar junto com a fonoaudióloga, Terapeuta Ocupacional proposta de trabalho diferenciada de acordo com a necessidade de alguns alunos.
- Autorizar banhos, cortes de unha e cuidados pessoais em geral.
- Organizar junto com os professores os eventos da escola
- Organizar capacitação de professores e monitores
- Repassar aos professores materiais pedagógicos e de consumo em sala de aula.
O atendimento na APAE é restrito aos alunos que apresentam déficits intelectuais acentuados ou múltiplas deficiências, tendo como objetivo potencializar suas qualidades, incluindo-o na rede regular de ensino. É realizado em grupos de 8 a 13 alunos, sendo a proposta pedagógica baseada no Programa de Contéudos Básicos definido na L.D.B. (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). Um currículo funcional poderá ser adotado, baseado na realidade e potencialidades de cada educando.
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E COLOCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
O objetivo maior do Processo de Educação Profissional e Colocação no Mercado de Trabalho é a inserção da pessoa deficiente intelectual na sociedade por meio do trabalho. Para tanto, inclui três etapas básicas:
Preparação para o Trabalho: Esta etapa propicia as condições necessárias para o ingresso na etapa profissionalizante. Especificamente, ela oferece vivência em atividades práticas de trabalho, que revelarão as potencialidades, aptidões e interesses para o exercício de uma atividade profissional. Nesta etapa são incluídos dois programas: a Avaliação para o Trabalho e a Pré-Profissionalização.
Colocação no Trabalho: A colocação no trabalho é a inserção da pessoa deficiente intelectual em algum tipo de atividade laborativa, primordialmente competitiva, e sempre condizente com o potencial, as condições físicas e as aspirações dessas pessoa, conjugando com as disponibilidades existentes na comunidade.
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL (NEP)
O programa de Educação Profissional tem como objetivo possibilitar aos alunos a aprendizagem de competência e habilidade básica, essenciais em todas as instancias do mundo do trabalho. O programa teve seu inicio em 2004. Atualmente está sob responsabilidade de terapeuta ocupacional Aritânia Graziela Nogueira.
Os pré-requisitos para participar do programa são: Ser itabirano, apresentar deficiência intelectual e/ou múltiplas e ter idade mínima de 14 anos (ter sido identificada a potencialidade do aprendiz para área afim, no setor de avaliação para o trabalho).
O Programa e dividido em 3 etapas de preparação para o trabalho para atendimento a 62 alunos: Pré-profissionalização, qualificação e colocação no mercado de trabalho.
Atualmente temos 62 alunos: 40 educando em oficinas pré-profissionalizante e 22 alunos inseridos no mercado de trabalho formal.
O núcleo é composto por uma equipe formada por uma terapeuta ocupacional que coordena o programa, uma pedagoga, uma psicóloga, três instrutores e dois professores. Os alunos participam de oficinas pré-profissionalizantes de limpeza, culinária e artesanato e são inseridos em atividades complementares de atletismo, Educação Sexual (Programa VALE Juventude), Arte-Terapia, Projeto SOS Natureza, Informática e Programa de Autodefensoria.
Oficinas Pré-profissionalizantes:
1- Culinária- Capacitar o aluno para auxiliar o cozinheiro na preparação de refeições em restaurante de pequeno porte, bares domésticos, lanchonetes e outros locais.
2- Serviço Gerais- Capacitar o aluno para execução de tarefas especificas na profissão escolhida, alusivas á limpeza geral do local de trabalho, observando as medidas de segurança e manuseio adequado de materiais e equipamentos.
3- Artesanato- Capacitar o aluno com diversas técnicas de artesanato.
Mercado de Trabalho Competitivo:
A etapa Final do Programa de Educação Profissional consiste na colocação dos alunos no mercado de trabalho. Nesta etapa os alunos são avaliados pela equipe e encaminhados de acordo com o perfil necessário para função no trabalho e periodicamente são supervisionados pela terapeuta ocupacional. A APAE incluiu no mercado de trabalho 30 alunos em empresas de Itabira.
3 alunos no Grupo Belmont;
2 alunos na FUNCESI;
12 alunos na Barbosa Mello (colocação seletiva, prestação de serviço na APAE em oficinas protegidas)
1 aluno na Extiminas;
1 aluno na FIDE;
4 alunos no Hospital Carlos Chagas;
1 aluna na Câmara Municipal de Itabira;
4 alunos no Hipermercado Bretas;
1 aluna na Distribuidora Alvorada
1 aluna na firma GERAES
As pessoas com deficiência intelectual e/ou múltipla atendidas neste projeto realizam trabalho nas oficinas sem fins lucrativos para proporcionar aos mesmos a oportunidade de prepará-los para o mercado de trabalho que necessita desta mão de obra qualificada.
OFICINA DE IMANTADO
A parceria com a empresa itabirana FERMAG( Ferritas Magnéticas Ltda.) possibilitou a implantação da Oficina de Imantado na sede da APAE.
A FERMAG produz o imã e as aparas restantes das bobinas que são processadas são enviadas para entidade que tem a incumbência de repassar a tira do imã do papel branco que as envolve. O imã limpo é devolvido a FERMAG que torna a processá-lo.
Para este serviço a empresa remunera a entidade que produz, mensalmente, em torno de três toneladas.
A oficina é um espaço supervisionado por monitor da APAE e recebe apenados encaminhados pelo Poder Judiciário, para pagamento de penas leves. Quatro ex-alunos da APAE foram contratados pela Empresa Barbosa Melo e prestando serviço na oficina.
Nos dois últimos anos, turmas das escolas da rede comum de ensino tem vindo participar de mutirões nesta oficina.
A APAE tem realizado mutirões entre os pais, funcionários e alunos com o objetivo de fortalecer as relações e agarrar fundos para a manutenção de projetos.
OFICINA MÃOS QUE DOAM
- Mães e Voluntários -
A Oficina “Mãos que Doam” foi estruturada para viabilizar a oportunidade dos pais realizarem algum trabalho artesanal visando desenvolvimento de seus potenciais.
São oferecidos mini cursos para as mães que passam a confeccionar materiais que serão comercializados e o capital dividido entre a oficina (manutenção dos custos) e a mãe (mão de obra).
Os produtos estão sendo expostos e à venda na Feira de Artesanato de Itabira, todo segundo domingo do mês.
Este é um espaço que vem mostrando muito resultado, pois esta conseguindo resgatar a família e estreitar os laços da entidade e da família.
CASA LAR
Casa Lar é um programa desenvolvido pela SEDESE (Secretaria do Estado de Desenvolvimento Social e Esporte) desde 1996 e visa garantir amparo ao deficiente intelectual através do resgate de valores e referências familiares realizada em pequenas unidades de atendimentos coordenados pela entidade.
Os moradores são alunos da APAE e freqüentam a escola durante um turno.
Os moradores são oriundos de Bom Despacho onde existia uma unidade de Abrigo Coletivo – Febem e foi desativada com a criação deste programa.
O convênio prevê que a SEDESE tenha a função de repassar recursos financeiros, capacitação de funcionários, avaliação e supervisão do trabalho.
O recurso financeiro é para manutenção da casa (aluguel, taxas, alimentação, salário de funcionários) além de per capita mensal para os moradores.
A proposta é abrigar seis deficientes oriundos de Bom Despacho e dois de Itabira.
A APAE de Itabira possui duas unidades:
• Casa Lar I Júlio Tércio com 8 moradores e 5 funcionários
• Casa Lar II Eduardo Barbosa com 7 moradores e 5 funcionários
Outros funcionários que atendem às Casas Lares: 1 folguista, 1 ferista e 1 coordenadora.
DEPARTAMENTO DE MARKETING – TELE APAE
Com o objetivo de arrecadar recursos através de doações feita em folha da conta de água (SAAE) ou doações através de carnê.
QUANDO A APAE LIGAR DEIXE SEU CORAÇÃO ATENDER!
Telefone de contato: (31) 3834-0101
Ramal: 207
"O conhecimento partilhado em igualdade de condições, com todos, deve ser a motivação de nossa existência"...
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